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O que saber antes de adotar um programa de Remuneração Variável

Escrito por Daniel Eloi | Feb 19, 2025 7:50:37 PM

Em um mercado cada vez mais competitivo, atrair, engajar e reter talentos estratégicos se tornou um dos maiores desafios das organizações. Nesse cenário, a remuneração variável surge como uma ferramenta poderosa para alinhar os interesses das pessoas colaboradoras aos objetivos do negócio, incentivar a alta performance e impulsionar os resultados da empresa.

Mais do que um simples bônus financeiro, esse tipo de remuneração representa uma estratégia de valorização profissional e fortalecimento da cultura organizacional. Seja no curto ou no longo prazo, os programas de remuneração variável proporcionam benefícios reais para empresas que desejam crescer com pessoas motivadas e comprometidas.

Neste artigo, você vai entender o que é remuneração variável, conhecer suas principais categorias (ICP e ILP), os tipos de planos mais usados no mercado e, principalmente, como implementá-los de forma eficiente e segura na sua organização. Boa leitura!

 

 

O que é remuneração variável?

A remuneração variável é um modelo de incentivo financeiro concedido aos colaboradores com base no atingimento de metas previamente estabelecidas. Ao contrário da remuneração fixa (como salário e benefícios legais), ela é condicional, sendo liberada apenas mediante o cumprimento de determinados critérios.

Essas metas podem ser:

  • Individuais (ligadas à performance pessoal);

  • Coletivas (resultados de equipe);

  • Corporativas (indicadores da empresa como um todo).

Outro elemento comum nos planos é o contrato de vesting, que estabelece um período mínimo de permanência na empresa ou metas específicas a serem alcançadas antes do resgate dos valores.

 

É importante ressaltar que a Remuneração Variável não faz parte do pacote da remuneração fixa, que é prevista em lei e engloba salário e outros benefícios rotineiros.

Quais são as categorias da remuneração variável?

A remuneração variável é tradicionalmente dividida em duas categorias principais:

1. Incentivos de Curto Prazo (ICP)

Os Incentivos de Curto Prazo, conhecidos como ICP, são vantagens financeiras que podem ser resgatadas pela pessoa colaboradora em até um ano. É importante lembrar que a remuneração está condicionada a metas de performance, sejam elas individuais, coletivas ou organizacionais, como já citamos.

A determinação dessas metas será traçada pela própria empresa, já que, no geral, os programas de Remuneração Variável são flexíveis nesse sentido.

São alguns dos planos de ICP mais conhecidos e praticados no mercado:

  • Participação nos Lucros e Resultados (PLR);
  • Bônus;
  • Comissões;
  • Bonificações, entre outros.

2. Incentivos de Longo Prazo

Os Incentivos de Longo Prazo, chamados também de ILP, por sua vez, podem ser resgatados após, no mínimo, um ano. O contrato de vesting vai ditar o prazo de carência, que, na maior parte das vezes, é maior do que o mínimo estabelecido.

Além do vesting temporal, as empresas podem incluir condições de performance para o alcance da remuneração.

Assim como nos Incentivos de Curto Prazo, o funcionamento de cada modelo de plano já é conhecido, mas as regras do contrato de vesting, entre outras cláusulas, são definidas por cada empresa.

São os planos de ILP mais conhecidos pelo mercado:

  • Stock Options;
  • Ações Restritas;
  • Ações Fantasmas;
  • Opções Fantasmas;
  • Bônus Diferido

Vantagens da remuneração variável para empresas e colaboradores

A adoção de um programa de remuneração variável traz benefícios tanto para a empresa quanto para os profissionais. Entre os principais, destacam-se:

  • Retenção estratégica de talentos: Colaboradores tendem a permanecer na empresa até o fim do vesting para acessar os benefícios.

  • Engajamento e produtividade: Saber que o desempenho gera retorno financeiro estimula maior dedicação.

  • Alinhamento de interesses: Em modelos como o ILP, os colaboradores se tornam sócios e buscam o sucesso da empresa como um todo.

  • Fortalecimento da cultura de resultados: A prática incentiva comportamentos alinhados com os valores e metas do negócio.

  • Redução do turnover: Ao engajar e valorizar os colaboradores, a empresa reduz custos com rotatividade.

Como implementar um programa de remuneração variável com sucesso

A implantação de um plano de remuneração variável deve ser cuidadosamente planejada e executada. Veja as principais etapas:

1. Avalie as necessidades da empresa

Antes de tudo, identifique os objetivos estratégicos da organização e como a remuneração variável pode ajudar a alcançá-los. Isso vai orientar a escolha do modelo ideal.

2. Envolva diferentes áreas no planejamento

A participação de setores como RH, financeiro, jurídico e diretoria é essencial para garantir equilíbrio, legalidade e alinhamento com a estratégia do negócio.

3. Defina regras claras e objetivas

Todos os critérios, metas e prazos devem estar bem documentados e comunicados. Isso reduz o risco de frustrações e aumenta a adesão ao programa.

4. Comunique de forma transparente

As pessoas colaboradoras devem entender como funciona o programa, quais são os benefícios esperados e o que precisam fazer para conquistá-los. Uma comunicação clara fortalece a confiança no modelo.

5. Use um software de gestão

Gerenciar dados de remuneração variável manualmente pode ser arriscado e ineficiente. Um software especializado, como o da Pris, permite automação, segurança e maior transparência para todos os envolvidos.

Conclusão: remuneração variável é estratégia, não só benefício

Adotar um programa de remuneração variável vai muito além de oferecer bônus. É uma ferramenta de gestão estratégica que estimula a alta performance, contribui para os resultados da empresa e fortalece a relação com os colaboradores.

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