Em um mercado cada vez mais competitivo, atrair, engajar e reter talentos estratégicos se tornou um dos maiores desafios das organizações. Nesse cenário, a remuneração variável surge como uma ferramenta poderosa para alinhar os interesses das pessoas colaboradoras aos objetivos do negócio, incentivar a alta performance e impulsionar os resultados da empresa.
Mais do que um simples bônus financeiro, esse tipo de remuneração representa uma estratégia de valorização profissional e fortalecimento da cultura organizacional. Seja no curto ou no longo prazo, os programas de remuneração variável proporcionam benefícios reais para empresas que desejam crescer com pessoas motivadas e comprometidas.
Neste artigo, você vai entender o que é remuneração variável, conhecer suas principais categorias (ICP e ILP), os tipos de planos mais usados no mercado e, principalmente, como implementá-los de forma eficiente e segura na sua organização. Boa leitura!
A remuneração variável é um modelo de incentivo financeiro concedido aos colaboradores com base no atingimento de metas previamente estabelecidas. Ao contrário da remuneração fixa (como salário e benefícios legais), ela é condicional, sendo liberada apenas mediante o cumprimento de determinados critérios.
Essas metas podem ser:
Individuais (ligadas à performance pessoal);
Coletivas (resultados de equipe);
Corporativas (indicadores da empresa como um todo).
Outro elemento comum nos planos é o contrato de vesting, que estabelece um período mínimo de permanência na empresa ou metas específicas a serem alcançadas antes do resgate dos valores.
É importante ressaltar que a Remuneração Variável não faz parte do pacote da remuneração fixa, que é prevista em lei e engloba salário e outros benefícios rotineiros.
A remuneração variável é tradicionalmente dividida em duas categorias principais:
Os Incentivos de Curto Prazo, conhecidos como ICP, são vantagens financeiras que podem ser resgatadas pela pessoa colaboradora em até um ano. É importante lembrar que a remuneração está condicionada a metas de performance, sejam elas individuais, coletivas ou organizacionais, como já citamos.
A determinação dessas metas será traçada pela própria empresa, já que, no geral, os programas de Remuneração Variável são flexíveis nesse sentido.
São alguns dos planos de ICP mais conhecidos e praticados no mercado:
Os Incentivos de Longo Prazo, chamados também de ILP, por sua vez, podem ser resgatados após, no mínimo, um ano. O contrato de vesting vai ditar o prazo de carência, que, na maior parte das vezes, é maior do que o mínimo estabelecido.
Além do vesting temporal, as empresas podem incluir condições de performance para o alcance da remuneração.
Assim como nos Incentivos de Curto Prazo, o funcionamento de cada modelo de plano já é conhecido, mas as regras do contrato de vesting, entre outras cláusulas, são definidas por cada empresa.
São os planos de ILP mais conhecidos pelo mercado:
A adoção de um programa de remuneração variável traz benefícios tanto para a empresa quanto para os profissionais. Entre os principais, destacam-se:
Retenção estratégica de talentos: Colaboradores tendem a permanecer na empresa até o fim do vesting para acessar os benefícios.
Engajamento e produtividade: Saber que o desempenho gera retorno financeiro estimula maior dedicação.
Alinhamento de interesses: Em modelos como o ILP, os colaboradores se tornam sócios e buscam o sucesso da empresa como um todo.
Fortalecimento da cultura de resultados: A prática incentiva comportamentos alinhados com os valores e metas do negócio.
Redução do turnover: Ao engajar e valorizar os colaboradores, a empresa reduz custos com rotatividade.
A implantação de um plano de remuneração variável deve ser cuidadosamente planejada e executada. Veja as principais etapas:
Antes de tudo, identifique os objetivos estratégicos da organização e como a remuneração variável pode ajudar a alcançá-los. Isso vai orientar a escolha do modelo ideal.
A participação de setores como RH, financeiro, jurídico e diretoria é essencial para garantir equilíbrio, legalidade e alinhamento com a estratégia do negócio.
Todos os critérios, metas e prazos devem estar bem documentados e comunicados. Isso reduz o risco de frustrações e aumenta a adesão ao programa.
As pessoas colaboradoras devem entender como funciona o programa, quais são os benefícios esperados e o que precisam fazer para conquistá-los. Uma comunicação clara fortalece a confiança no modelo.
Gerenciar dados de remuneração variável manualmente pode ser arriscado e ineficiente. Um software especializado, como o da Pris, permite automação, segurança e maior transparência para todos os envolvidos.
Adotar um programa de remuneração variável vai muito além de oferecer bônus. É uma ferramenta de gestão estratégica que estimula a alta performance, contribui para os resultados da empresa e fortalece a relação com os colaboradores.
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